sexta-feira, 15 de maio de 2009

Evento gratuito | Dekassegui | O Retorno ao Brasil

(clique para ampliar)
A ADEMP convida a todos para o evento que será realizado no dia 26 de maio de 2009 às 18:00 no CIESP de São Bernardo do Campo, sito na Av. Imperatriz Leopoldina, 230 - Bairro Nova Petrópolis com o tem Dekassegui - O retorno ao Brasil que contará com as palestras

- O Empreendedorismo como alternativa para o Dekassegui, ministrado por Mauro Miaguti do CIESP - Centro das Indústrias do Estado de São Paulo

- A Atual situação dos Dekasseguis e Empregos no Japão e no Brasil, ministrado por Masato Ninomiya do CIATE - Centro de Informação e Apoio ao trabalhador no Exterior

- Projeto Dekassegui Empreendedor, ministrado por Milton Fumio do SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa

Os interessados devem confirmar sua presença pelo e-mail atendimento@mauromiaguti.com.br

Confira 1.779 vagas de emprego que sobram nas centrais


Fonte: Folha Online

Ocupações tão diferentes quanto eletricista, açougueiro e motorista guincheiro têm uma coisa em comum: todas demoram muito a ser preenchidas por falta de profissionais qualificados para ocupa-las. Isso quer dizer que quem consegue se qualificar para exercer a função tem mais chances de conseguir uma vaga rapidamente.

Em algumas áreas, como padeiro, açougueiro e carpinteiro, o trabalhador precisa apenas de um curso de qualificação para poder exercê-las, que costumam ter duração de dois a três meses, com carga horária por volta de 200 horas. Outras, como de técnico eletricista ou eletrotécnico, exigem curso técnico, como os que existem no Centro Paula Souza, por exemplo. Neste caso, o investimento em tempo e dedicação é maior. São 1.200 horas de curso, divididas em aulas que se estendem por dois anos.

Para a gerente do setor de monitoramento e avaliação dos CATs (Centro de Apoio ao Trabalhador), da Prefeitura de São Paulo, Daniela Sampaio, a dificuldade das empresas está na impossibilidade de treinar as pessoas antes do início do trabalho. Ela cita como exemplo as profissões de açougueiro e peixeiro. "A função exige um treinamento que a empresa não pode fazer em dois ou três dias. O candidato precisa mesmo já vir sabendo", conta ela. O caso do peixeiro é ainda mais complicado. "Já tivemos que importar peixeiros do Maranhão porque aqui não tinha."

Serviços

Segundo o coordenador do Programa Estadual de Qualificação, Juan Carlos Sanchez, o trabalhador que for escolher um curso de qualificação para fazer agora deve optar por aqueles na área de serviços, como os de telemarketing, de hotelaria e de podólogo.

"São essas as áreas em que a demanda está crescendo cada vez mais nas grandes cidades. Os salários começam baixos, mas, na medida em que o profissional vai ganhando experiência, os ganhos aumentam" diz Sanchez

terça-feira, 12 de maio de 2009

Inscrições para Desafio Sebrae 2009 vão até esta quarta (13)

Faltam dois dias para o fim das inscrições para o Desafio Sebrae 2009. O prazo prossegue até a meia-noite desta quarta-feira (13) e são feitas pela internet no endereço: http://www.desafio.sebrae.com.br. Mais de 70 mil estudantes já se inscreveram para participar do jogo que leva o empreendedorismo ao jovem por meio da gestão de uma empresa virtual.

Para participar, deve ser montada uma equipe com no mínimo três e no máximo cinco alunos de qualquer curso universitário. Este ano, os estudantes irão administrar virtualmente uma fábrica de brinquedos artesanais por meio do software desenvolvido pelo Sebrae em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

Depois de se inscrever, as equipes baixam o jogo pela internet (procedimento adotado a partir deste ano, até então era enviado em CD) e montam a empresa: escolhem o nome, localização, contratam funcionários, fazem o orçamento.

Em seguida, a Coppe começa a enviar os problemas para as equipes (pode ser a qualquer hora: em dias úteis, fins de semana ou feriados). Os integrantes das equipes se reúnem, discutem o problema e elaboram uma solução, que é enviada de volta à universidade. Para cada problema há uma espécie de gabarito, que são as decisões empresariais esperadas pelos coordenadores que formularam os problemas. Quanto mais as decisões das equipes se aproximarem do gabarito, mais pontos a empresa receberá.

O desafio é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que as equipes jogam via internet e competem em seu próprio estado, divididas em chaves. As duas últimas fases, a semifinal nacional e a final nacional serão realizadas em Brasília, em comemoração aos 10 Anos do Desafio Sebrae.

Os prêmios para os vencedores estaduais são cursos no Sebrae, laptops e viagens. Já a equipe campeã nacional ganha uma viagem de dez dias para conhecer centros empreendedores na Europa. Além do Brasil, mais sete países sul-americanos promovem suas edições do Desafio Sebrae: Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Chile e Uruguai. Este ano, mais dois países farão parte do grupo.

Novidades

O Desafio Sebrae 2009 vem com uma série de novidades. A começar pelo ambiente virtual com imagens realistas e do ponto de vista do jogador. Para administrar a fábrica de brinquedos artesanais, os participantes vão dispor de sete áreas: Recepção, Desenvolvimento de Produtos, Gestão de Produção, Recursos Humanos, Design, Sala de Reunião da Diretoria e Oficina. Todos os ambientes foram criados de forma a dar a sensação de mergulhar no universo lúdico, a mesma dos jogos sofisticados em que o jogador atua sem distanciamento. Mesas personalizadas de acordo com o perfil do profissional, brinquedos espalhados pelas mesas, blocos de anotação, plantas e outros detalhes reforçam essa impressão.

"O ambiente é realista e instigante. Dá ao jogador a oportunidade de trabalhar muito próximo da realidade", avalia uma das coordenadoras do Desafio pelo Sebrae Carla Virgínia Lima Costa. "A plataforma é muito mais sofisticada e representa um passo importante para a modernização. Os vídeos com notícias, por exemplo, que ajudam os jogadores a tomar decisões, poderão ser atualizados a cada rodada. Esta é apenas uma das oportunidades que se abrem para o futuro", completa Maurício Guedes, da Coppe.

O Sebrae prepara ainda este ano um projeto-piloto envolvendo alunos do ensino médio, que deverá ser realizado em Brasília. O gerente nacional de Atendimento do Sebrae, Enio Pinto, destaca a importância da ferramenta para a geração de negócios. "Queremos sinalizar nas faculdades, universidades e escolas a possibilidade concreta de formar empreendedores e não só colaboradores ou funcionários. O jovem pode gerar o seu próprio emprego e empregar outras pessoas ao apostar no empreendedorismo", diz o gerente.

Dekassegui Empreendedor

Reportagem veiculada no SBT Notícias do dia 19/06/2008 apresenta o apoio do SEBRAE-SP aos empreendedores dekasseguis, por meio do Programa Dekassegui Empreendedor.


Pontos de vista sobre Empreendedorismo e Inovação

Por: Luis Pedrosa – Coordenador Acadêmico do B.I. International

O que é empreendedorismo?

Seria um dom herdado geneticamente, algo que pode vir pré-programado em nosso organismo ou seria um tipo de inteligência, que podemosdesenvolver ao longo da vida? A resposta clara para esta pergunta ainda não existe, mas há sinais que podem ocorrer ambos os casos. Mozart nos deu um exemplo de habilidade que parece ter sido herdada geneticamente. Filho de compositor, começou a compor aos cinco anos de idade. Seria possível uma pessoa normal reproduzir a trajetória deste gênio? Provavelmente não. Por outro lado, milhares de pessoas desenvolveram ao longo da vida a capacidade de compor e tocar instrumentos musicais. Algumas com mais facilidade, outras com mais dificuldade, mas inequivocamente desde os primórdios da humanidade tem sido possível transmitir de uma geração para outra a habilidade de tocar instrumentos e compor música. Podemos dizer que o empreendedorismo é um caso semelhante. Parece existir sim pessoas que já nascem com habilidades empreendedoras, mas cada vez mais pessoas comuns se interessam pelo tema, aprendem e exercitam sua capacidade de criar novos negócios, novas tecnologias, de conceber e realizar visões.

Neste ponto seria interessante chamarmos a atenção para os conceitos de inteligência e sabedoria, tentando traduzi-los à habilidade de desenvolver novos empreendimentos com sucesso. A inteligência está ligada ao conhecimento e domínio das técnicas e ferramentas úteis para a ação empreendedora. A sabedoria vem da vivência, do aprendizado prático, ela não se aprende em salas de aula, mas com a observação dos mais experientes e a escuta dos casos que nos contam. Quem nunca ouviu um caso de sucesso ou de fracasso em uma empreitada?

Desde o início do século XVIII, o economista Richard Cantillon já fazia observações sobre o empreendedorismo como uma forma de arbitragem no comércio, mas o estudo específico da atividade empreendedora ganhou grande impulso a partir do trabalho de outro economista, Joseph Schumpeter, no início do século passado. Desde então o assunto vem atraindo uma audiência cada vez maior e hoje se tornou assunto corrente, incentivado pelas empresas. O mundo atual é extremamente dinâmico e as mudanças propiciadas pelas novas tecnologias vêm claramente acelerando o ritmo de transformação. A cada novo amanhecer, oportunidades nunca antes possíveis passam a ser atingíveis. As pessoas empreendedoras entendem essa dinâmica, identificam as oportunidades e as transformam em realidade.

Existe uma organização chamada GEM – Global Entrepreneurship Monitor, que todo ano realiza uma pesquisa nos principais países do mundo sobre a atividade empreendedora. Essa pesquisa busca, entre outras coisas, entender a porcentagem da população envolvida na abertura de novos negócios e a porcentagem na população que sobrevive do próprio negócio aberto já há algum tempo. Em 2007, pela primeira vez no Brasil as mulheres ultrapassaram os homens na taxa de empreendedorismo inicial. O relatório do GEM mostra que o Brasil tem uma alta taxa de empreendedorismo por necessidade e baixa taxa de empreendedorismo por oportunidade. O empreendedorismo por necessidade é feito por pessoas que não têm outra alternativa a não ser tentar buscar a subsistência de forma autônoma. Essas pessoas em geral são pouco capitalizadas, pouco instruídas e geram negócios de baixo valor agregado. Não seria surpresa para ninguém dizermos que este tipo de empreendedorismo dificilmente torna rica a pessoa que se dedica ao negócio próprio. Já o empreendedorismo por oportunidade acontece em setores de novas tecnologias ou setores que apresentam grande mudança, grande possibilidade de agregar valor à sociedade.

O relatório do GEM mostra claramente que os empreendedores brasileiros enfrentam dificuldades ímpares em relação ao resto do mundo por conta dos altos impostos, altos juros, falta de treinamento, falta de capital, falta de proteção ao capital intelectual, normas sociais e culturais, entre outras coisas. Estas dificuldades tornam a possibilidade de fracasso do novo negócio muito maior e requer muito mais cautela e análise detalhada dos riscos por parte das pessoas envolvidas. Aqui mais do que em qualquer lugar do mundo precisamos ser muito audazes, ousados mas pouco aventureiros. Correr riscos faz parte da atividade empreendedora, mas os riscos devem ser identificados, entendidos, gerenciados. Quando corremos riscos cegamente, como em uma aventura, existe grande chance de que algo inesperado aconteça e inviabilize a continuidade do negócio. Podemos evidenciar isso se refletirmos sobre as pessoas de nosso conhecimento que lograram grande sucesso no desenvolvimento de novos negócios. Essas pessoas em geral têm características bem distintas, mas algumas delas são comuns à maioria dos
empreendedores de sucesso. A disposição de correr riscos calculados, a capacidade de tomar decisões, a capacidade de liderar pessoas em torno de uma visão são algumas delas.

As empresas em geral nascem do sucesso inicial em torno de algum produto o serviço. À frente da empresa nascente, há um grupo de pessoas alinhadas em torno de uma visão que empenham esforços e arriscam suas carreiras no sucesso do empreendimento. À medida que a empresa vai crescendo, aumenta sua complexidade: aumenta o número de clientes, aumenta o faturamento, aumenta o número de empregados e pouco a pouco novos processos passam a ser necessários. O departamento de desenvolvimento humano é um exemplo claro. No início o número de empregados geralmente é pequeno e não justifica um departamento de RH, mas com o aumento do contingente, novos processos ligados à gestão de pessoas vão sendo pouco a pouco incorporados à empresa. Este crescimento conduz a empresa ao longo de uma ou duas décadas a uma posição de estabilidade no mercado. Um faturamento relativamente garantido por uma base de clientes, geração de caixa e uma certa zona de conforto. Nesta situação de estabilidade, aquele grupo de pessoas que se empenhou desde a fundação da empresa adquire um status de “prata da casa”, ou seja, pessoas que cresceram e se firmaram junto com a empresa.

Neste ponto de estabilidade e de conforto, a empresa começa a enfrentar desafios diferentes dos que enfrentou nos primeiros anos heróicos. A liderança envelheceu junto com os fundadores. As pessoas mudam seus pontos de vista e suas atitudes em relação ao novo, ao desconhecido e ao risco. Elas encaram mudanças com muita desconfiança. “Não se mexe em time que está ganhando”, dizem, resistindo às idéias de mudanças trazidas por pessoas novas à empresa. O resultado deste engessamento é o envelhecimento da empresa como um todo. De extrovertida e antenada, aos clientes e concorrentes a empresa passa cada vez mais a se tornar introvertida e preocupada com os processos internos. Normas e regulamentos são obedecidos sem questionamento do porque foram criados. “O cliente não sabe o que quer” se torna um bordão. O resultado desta postura introvertida é que os produtos e serviços da empresa passam a mudar cada vez menos, envelhecendo e perdendo sintonia com o mercado. Envelhecem também os processos internos diminuindo a competitividade da empresa no mercado. Quando um concorrente lança um produto ou serviço muito inovador é comum os líderes vaticinarem:

“Eles vão quebrar!” ou “Eles devem estar sonegando!”. Com a perda da competitividade, sobra cada vez menos margem para investir em melhorias, em mudanças, em novos produtos e serviços. A empresa entra em um círculo vicioso de escassez e decadência. As pessoas com mais potencial são as primeiras a abandonar o barco, pois veem pouca ou nenhuma oportunidade na empresa. Pouco a pouco os clientes vão migrando para outros concorrentes mais jovens e menores que ainda se desdobram para atender as necessidades dos clientes ao invés de impor seus processos e sistemas “antigos”. Como quebrar esse círculo vicioso de envelhecimento? A resposta está na inovação – de forma sistemática e contínua – para promover a renovação organizacional. Não se muda o time que está vencendo uma partida de noventa minutos, mas muda-se sim, o tempo todo, o time que quiser sobreviver uma maratona de cem anos.

10 dicas para quem quer abrir uma franquia

Fonte: Sucesso News

Muita gente sonha em ter o próprio negócio e há vários caminhos para conseguir montar uma empresa. Um deles e que vem crescendo cada vez mais aqui no Brasil, é fazer parte de uma rede de franquias. Em uma franquia você estabelece uma relação com um negócio de sucesso para que possa usar seus sistemas e capitalizar sobre uma marca já existente, para obter um rápido retorno sobre seu investimento. Você está usando o sistema e o nome patenteados da empresa e administrando o negócio sob as regras da mesma.

Tal opção é o sonho de muitos empreendedores brasileiros que optam por um negócio que já tem uma marca consagrada, onde os riscos inerentes são menores, pois já se compra o conhecimento administrativo prévio. Mas, muitos se enganam ao abrir uma franquia ao acharem que esta será uma garantia de sucesso. De acordo com o consultor Wagner D´Almeida, da Global Franchise Consulting, é preciso muita dedicação e empenho para não correr o risco de perder, muitas vezes, as economias de toda uma vida de trabalho. De acordo com sua experiência, o consultor afirma que muitos candidatos a franqueados carregam ‘mitos’. “Alguns acham que todas as franquias são iguais e que, ao abrir uma unidade de determinada marca, certamente ficarão ricos”, adverte. “Acreditam que basta abrir a porta da loja que haverá sempre uma fila de clientes na porta”.

É preciso sim se dedicar ao máximo ao novo negócio, pois mesmo com todas as informações prévias e disseminadas, não há uma fórmula mágica que fará com que a empresa dê certo. As unidades franqueadas vêm crescendo ano a ano, devido à sua expansão através de um sistema de operação já testado. Paralelamente, porém, aumentam os problemas oriundos da má gestão de alguns franqueadores.

D´Almeida ainda ressalta a importância de investir certo para não correr riscos financeiros e nem frustrar-se nos aspectos pessoal e profissional e a reflexão é o primeiro passo para que tudo dê certo. Abaixo ele compartilha dez importantes dicas para quem tem a intenção de abrir uma franquia:

1. Identificar-se com o tipo de negócio – para o consultor, não adianta abrir uma franquia cujos produtos ou serviços não agradam ao futuro franqueado. Não basta uma marca renomada para que tudo dê certo, mas sim, gostar do negócio e ter prazer em fazer parte dele. Nada como a motivação pessoal para chegar ao sucesso.
2. Investir até 70% do seu capital disponível – é prudente reservar 30% do seu investimento para cobrir despesas pessoais. Lembre-se de que, no primeiro ano, é bom provável que sua unidade franqueada não renda o que você necessita para manter seu padrão de vida. E a queda no poder aquisitivo pode gerar, até, conflitos familiares.
3. Checar as franquias existentes no tipo de negócio que você se identifica – procure informar-se quais as marcas disponíveis no mercado; há quanto tempo elas existem; quantos franqueados possuem e se há locais disponíveis para abrir unidades.
4. Conversar com o Franqueador e saber qual a proposta da franquia e os diferenciais em relação às concorrentes – qual é a visão do franqueador da marca que você escolheu investir? Aonde ele pretende chegar? O que ele tem de especial que justifique seu investimento? Antes de entrar para a rede, procure conhecer bem quem ela é. É como um namoro: não case sem conhecer o pretendente.
5. Ler atentamente a Circular de Oferta de Franquia – trata-se de um documento importante e indispensável que deve reunir todas as informações relativas ao negócio. É uma exigência da lei que rege o sistema de franchising brasileiro.
6. Submeter o Contrato de Franquia à apreciação de um advogado – vale a pena consultar um especialista antes de assinar o contrato. No entanto, eleja um profissional que conheça bem o sistema e a lei que o regula.
7. Conversar com os franqueados e checar os resultados que cada um está obtendo e o nível de satisfação com o franqueador – quem está na rede pode auxiliá-lo a amadurecer a escolha por determinada rede. Nada como a experiência. Procure saber, principalmente, como o franqueador lida com a rede no dia-a-dia e se ele realmente trabalha pela marca.
8. Conversar com ex-franqueados – procure informar-se sobre a rede com quem já fez parte dela. É um contraponto que pode ser decisivo na sua seleção.
9. Solicitar do franqueador uma avaliação do ponto comercial – a escolha de um bom ponto comercial é decisivo para o sucesso de um negócio. E nada melhor que a orientação do franqueador, que tem a experiência necessária para apontar o que pode ou não funcionar. Comercialmente, ele também pode ter maior poder de barganha.
10. Fazer um “test-drive”- verifique com a franqueadora se é possível acompanhar, durante um período, o dia a dia de uma unidade franqueada ou própria. Sinta como é a operação a fim de tornar sua escolha ainda mais consciente.

A realização de um sonho pode incluir alguns riscos, mas está em nossas mãos trabalhar preventivamente para que ele não se transforme em um pesadelo, mas sim em um negócio de sucesso. O seu investimento é resultado de suas conquistas, então faça valer à pena!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Artesãos já têm órgão representativo de alcance nacional

Fonte: Agência Sebrae

O artesanato brasileiro ganhou, há pouco tempo, um novo e importante elemento para que o setor finalmente consiga articular seu reconhecimento legal como atividade econômica e para que os artesãos possam enquadrar-se como profissionais no País. No dia 15 de abril passado, durante evento da Rede de Tecnologias Sociais, realizado no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, foi fundada a Confederação Nacional dos Artesãos do Brasil (Cnarts).

A criação da entidade representativa em âmbito nacional dos artesãos foi um ato protagonizado pelas federações estaduais dos artesãos do Paraná, Pará, Pernambuco, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Norte e do Distrito Federal. Deonilda Machado, artesã desde a década de 80, atual presidente da Associação dos Núcleos Artesanais de Vizinhança (Anav), de Curitiba, e também presidente da Federação dos Artesãos do Paraná, foi escolhida a primeira presidente da Cnarts.

“Hoje, devemos ser 10 milhões de artesãos no País”, calcula Deonilda. Ela revela que virá a Brasília na próxima quarta-feira (13) para registrar a entidade em cartório e começar a acompanhar o andamento do PL 3926/2004 na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Eduardo Valverde (PT/RO), que institui o Estatuto do Artesão. Isabel Gonçalves, presidente da Federação das Associações e Cooperativas de Artesãos de Pernambuco (Facarpe) estará junto. “Queremos montar um movimento nacional pelo artesão”, complementa Deonilda.

Ela coloca em ordem de prioridade o que pretende realizar como primeira presidente da Cnarts: a regulamentação da profissão do artesão (com carimbo na carteira profissional ou carteira nacional de artesão); a conclusão do Cadastro Nacional de Artesãos, “que está sendo feito lentamente e com muita burocracia pelo Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio Exterior” (MDIC); incentivar a formalização de federações de artesãos nos estados que ainda não possuem reconhecimento legal; transferir o tema artesanato do MDIC para o Ministério da Cultura (Minc); garantir acesso à Previdência Social para todos os artesãos, inclusive os que são membros de cooperativas e grupos de produção artesanal.

“Temos muito trabalho pela frente. O Brasil é enorme e difícil de trabalhar”, reflete Deonilda. Ela diz que gostaria muito que o Governo Federal interagisse mais com as associações e cooperativas de artesãos, coisa que não estaria acontecendo, especialmente no âmbito do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), coordenado pelo MDIC.

“O PAB está inoperante. Temos mais afinidade com o Ministério da Cultura (Minc). Somos mais produtores de cultura do que empresários”, justifica. Deonilda e Isabel informam que no III e IV Congresso Nacional dos Artesãos, realizados respectivamente em março/2006 e setembro/2008, em Brasília, a categoria aprovou e ratificou documento solicitando a transferência do setor do MDIC para o Minc.

"O documento foi entregue ao ministro Gilberto Gil, e depois, ao ministro Juca Ferreira. O artesanato já foi incluído no PAC da Cultura, lançado em 2007 pelo Ministério da Cultura", informa ela. "Agora, só falta o presidente Lula sancionar a lei passando o artesanato do MDIC para o Minc”, acrescenta Isabel.

Com a criação da Cnarts, as duas líderes dos artesãos afirmam que a entidade vai sentar à mesa com o Governo Federal e governos estaduais e lutar por políticas públicas para o artesanato. “O Brasil é considerado um dos maiores produtores de artesanato cultural do mundo”, enfatiza Isabel.

O PL 3926/04, mais conhecido como Estatuto do Artesão, é o melhor que o setor já teve tramitando no Congresso Nacional, mas precisa de ajustes, segundo as duas líderes artesãs. Valverde se baseou no Estatuto do Artesão de Portugal, que por sua vez teria como referência o estatuto italiano. “O contexto brasileiro é diferente da Europa. Aqui artesanato é cultura. Lá toda produção manual em série é considerada artesanato”, esclarece Isabel.

Valorizar a produção artesanal brasileira, definir com clareza o que é artesanato e o que caracteriza o 'industrianato', conseguir acesso a crédito para cooperativas de artesãos e contato direto com fornecedores de matérias primas e insumos e, ainda, organizar o calendário de eventos e feiras de artesanato no País, são outros objetivos da Cnartes. “Atualmente as feiras e eventos de artesanato são muito caros. O metro quadrado só pode ser pago por comerciantes”, observa Deonilda.

Artesãos de fato não conseguem comparecer a esses eventos, a menos que tenham apoio de instituições e projetos para transporte, hospedagem e alimentação. “Se for por conta própria, pode não vender e ficar endividado”, afirma a presidente da Cnarts. “Nosso setor está nas mãos de pessoas que ganham dinheiro em cima do trabalho do artesão, organizam feiras e exportam nossos produtos”, lamenta Isabel.

A posse da primeira diretoria da Cnarts deverá ocorrer na próxima edição do Salão de Turismo ou durante o V Congresso Nacional dos Artesãos (agendado para março de 2010). A decisão está sendo tomada no momento, de acordo com Deonilda. Ambos os eventos serão realizados na cidade do Rio de Janeiro.

Palestra gratuita: Acesso ao crédito para micro e pequenas empresas


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Entenda

A ADEMP foi fundada em 2008 com o intuito de apoiar o Empreendedorismo através de ações focadas no treinamento e capacitação dos empreendedores da região do Grande ABCD.

ADEMP - Associação de Desenvolvimento Empreendedor

Rua Três Mosqueteiros, 16 - sala 8
Rudge Ramos - São Bernardo do Campo / SP CEP 09619-160

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