Confira 1.779 vagas de emprego que sobram nas centrais
Ocupações tão diferentes quanto eletricista, açougueiro e motorista guincheiro têm uma coisa em comum: todas demoram muito a ser preenchidas por falta de profissionais qualificados para ocupa-las. Isso quer dizer que quem consegue se qualificar para exercer a função tem mais chances de conseguir uma vaga rapidamente.
Em algumas áreas, como padeiro, açougueiro e carpinteiro, o trabalhador precisa apenas de um curso de qualificação para poder exercê-las, que costumam ter duração de dois a três meses, com carga horária por volta de 200 horas. Outras, como de técnico eletricista ou eletrotécnico, exigem curso técnico, como os que existem no Centro Paula Souza, por exemplo. Neste caso, o investimento em tempo e dedicação é maior. São 1.200 horas de curso, divididas em aulas que se estendem por dois anos.
Para a gerente do setor de monitoramento e avaliação dos CATs (Centro de Apoio ao Trabalhador), da Prefeitura de São Paulo, Daniela Sampaio, a dificuldade das empresas está na impossibilidade de treinar as pessoas antes do início do trabalho. Ela cita como exemplo as profissões de açougueiro e peixeiro. "A função exige um treinamento que a empresa não pode fazer em dois ou três dias. O candidato precisa mesmo já vir sabendo", conta ela. O caso do peixeiro é ainda mais complicado. "Já tivemos que importar peixeiros do Maranhão porque aqui não tinha."
Serviços
Segundo o coordenador do Programa Estadual de Qualificação, Juan Carlos Sanchez, o trabalhador que for escolher um curso de qualificação para fazer agora deve optar por aqueles na área de serviços, como os de telemarketing, de hotelaria e de podólogo.
"São essas as áreas em que a demanda está crescendo cada vez mais nas grandes cidades. Os salários começam baixos, mas, na medida em que o profissional vai ganhando experiência, os ganhos aumentam" diz Sanchez
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